Aproveitando o pré-fim-de-semana-de-carnaval-que-vai-tod0-o-maralhal-para-a-serra- -da-estrela-ver-a-neve-e-andar-de-saco-de-plástico-no-rabo, fui até Seia com ideia de me iniciar no Ski, coisa que tenho vontade de experimentar há uns tempos, e mais ainda agora que tenho visto todos os dias os jogos Olimpicos de Inverno, onde toda a gente parece ter nascido com skis nos pés.
A bela Serra estava demais.
Neve demais, gente demais, frio demais, ... coisa linda de se ver.
Assim o Ski ficou para a próxima, subimos o mais que pudemos, apalpámos a neve e fomos ALMOÇAR.
Repeti o mesmo restaurante de há para aí uns bons 12 anos, no Hotel Abrigo da Montanha no Sabugueiro, (não tem nada de enganar, Seia a caminho da Torre tem de lá passar) e não me arrependi. Muita gente é certo, mas fomos rápida e simpáticamente acolhidos e servidos. A conselho do amigo que nos recebeu, devorámos 1 dose e mais meia de Cozido à Pastor ( 4 adultos e 3 crianças), delicioso ainda sobrou e pagou-se pouco.
Belo repasto, para o qual também contribuíu a boa companhia.
Recomendo, mas é de ir a dias fora do fim-de-semana-de-carnaval-etc...
Igualmente recomendo o restaurante do Hotel onde ficámos instalados: O Camelo, onde o próprio faz as honras da casa. Com a mesma ressalva do anterior, fora dos tais fins-de-semana.
O Museu do Pão, muito engraçado para ir lá espreitar uma vez e chega. Como já era a segunda aquilo tudo cheirou-me a Indústria hoteleira de massas ( não a do pão).
No afamado restaurante do Museu, muita comida, muita gente com muita fome ( a julgar pela falta de maneiras ou educação) muita confusão, fila para comer umas entradas que mereciam uma maior atenção para o deguste. Os pratos, um bacalhau à Casa, sofrível e um Cabrito comestível.
A julgar pelo ambiente dado pela original decoração ( tudo feito em pão) e pela magnífica vista que se abre das janelas, merece uma terceira visita ( leia-se oportunidade) mas fora dos tais fins-de-semana.
Resumindo "Vá à Serra, sempre na época baixa".